ALMA - CANTATA PROFANA, OP. 23 (2008)

ORQUESTRA MUNICIPAL DE ÁGUEDA

QUINTA, 11 MAIO 2017 | 21H30

AUDITÓRIO

CE: M/6

DURAÇÃO: 2H00

PREÇÁRIO:
Entrada gratuita mediante levantamento de bilhete.







ALMA - CANTATA PROFANA, OP. 23 (2008)

SINOPSE

A Chaminé, op 52 (2017), Luís Cardoso, 3m

A Chaminé resulta de uma encomenda da Câmara Municipal de Águeda para as cerimónias de inauguração do Centro de Artes de Águeda. O nome remete para a estrutura de arqueologia industrial, presente junto ao mesmo Centro de Artes, uma chaminé de uma antiga fábrica de cerâmica que existiu no local onde foi edificado este património cultural.

Double Concertino for Tenor Saxophone, Tuba and Band, op. 22 (2008), Luís Cardoso, 16m

I – Praeludium – Motus Perpetuus
II – Melos
III – Pugna

A peça foi composta em resposta a um desafio do Tubista Sérgio Carolino, sendo bastante exigente ao nível dos solistas. Foi dedicada a Sérgio Carolino e Mário Marques, que foram os solistas da estreia com a Banda Sinfónica Portuguesa sob a direção do compositor em julho de 2009. O primeiro andamento procura uma constante energia, num andamento vincado e com uma estrutura predominantemente rítmica. O segundo andamento, mais melodioso apresenta uma canção que se desenvolverá explorando os recursos tímbricos do agrupamento com a constante intervenção dos solistas. O terceiro andamento representa uma luta entre os dois solistas, assistida pela banda e volta a ter um carácter rítmico de tensão constante.

Alma – Cantata Profana, op. 23 (2008), Luís Cardoso, 40m

1 - Lento | Prelúdio
2 - Lento | Canção Tão Simples
3 - Andante | Abaixo El-Rei Sebastião
4 - Allegro | Primeiras Sílabas
5 - Lento | Romance de Pedro Soldado
6 - Vivo | Romance da Rua de Baixo
7 - Largo | Tudo o Que Ondula
8 - Allegro | Não Mais na Casa Velha Ameixas Verdes
9 - Adagietto | Dedicatória

Alma é uma obra encomendada pela Câmara Municipal de Águeda para a realização de uma homenagem a Manuel Alegre, poeta e político aguedense, em novembro de 2008. A sua composição foi feita entre junho e agosto de 2008. O título estabelece uma ligação ao poeta, sendo homónimo de um dos seus romances relacionados com Águeda. A escolha dos textos, teve como base o livro de Manuel Alegre Obra Poética, 2.ª edição, das Publicações Dom Quixote. Os critérios de escolha dos textos tiveram em conta uma abordagem aos principais temas da poesia do livro, a adaptabilidade à música e o gosto pessoal do compositor. Por sua vez, a composição da música teve em conta o facto de vir a ser executada essencialmente por coralistas e instrumentistas amadores, procurando cingir as dificuldades técnicas a um nível que permita uma boa execução sem, no entanto, cair na banalidade ou simplicidade excessiva. A Cantata é composta por nove números, sendo que os primeiros dois não têm interrupção. Todos os restantes podem ser executados em conjunto ou separados. A música é essencialmente tonal e/ou funcional, procurando estabelecer um ritmo dramático por alternância de andamentos solenes, intimistas, agitados e alegres. A composição procura agradar aos ouvidos das pessoas evitando uma erudição musical demasiado complexa. No entanto, negligenciando uma ligeireza fácil poderá também chegar-lhes à “Alma”. O compositor dedicou esta obra à sua mulher, Rita e ao filho João Bernardo, nascido na mesma altura em que a obra foi composta.

BIOGRAFIA

Luís Cardoso | Compositor | Nasceu em 1974 em Fermentelos – Águeda. Compositor, arranjador, maestro, professor de música e saxofonista. Iniciou a sua aprendizagem musical na Banda Marcial de Fermentelos. É doutorado em Música (Composição) pela Universidade de Aveiro. É Diretor Pedagógico da Escola de Artes da Bairrada e Diretor Artístico da Orquestra Filarmónica 12 de Abril de Travassô - Águeda. Foi distinguido em 2016 com o Harvey G. Phillips Awards for Excellence in Composition” dos Estados Unidos da América e em 2014 e 2010 foi nomeado como um dos três finalistas do mesmo prémio. Em 2014 ganhou o 2.º prémio do Concurso de Composição para Banda Sinfónica da Banda Sinfónica. Ainda em 2014 foi um dos três nomeados para Prémio de Melhor Autor da Sociedade Portuguesa de Autores, na categoria de música erudita. Em 2006 ganhou o 2.º Concurso de Composição Cidade de Aveiro e em 2002 ganhou o Grande Prémio Silva Dionísio de Composição para Banda promovido pelo Inatel. Em 2017 foi distinguido pelo Jornal Soberania do Povo com o galardão “Os Soberanos” pela sua intervenção na área da cultura da cultura. Em 2011 foi homenageado pela União de Bandas de Águeda pelo “reconhecido contributo que deu às composições para bandas filarmónicas”. O seu catálogo conta cerca de 90 obras originais e mais de 700 arranjos. É publicado em partituras pela editora holandesa Molenaar e a sua música original está presente pelo menos 22 CD’s,
 

Margarida Reis | Mezzo-Soprano | Natural de Águeda, Margarida Reis licenciou-se em Canto na ESMAE, na classe da Professora Fernanda Correia. Como solista, destacam-se as suas interpretações em obras como Requiem de Mozart, Stabat Mater de Pergolesi, Requiem op. 23 de Bomtempo, 9ª Sinfonia de Beethoven, Te Deum de Bruckner, Stabat Mater de Rossini e Requiem de Verdi. Em Ópera, interpretou Dorabella de Così Fan Tutte de Mozart, Meg Paige de Falstaff de Verdi, Marcellina de Le Nozze di Fígaro de Mozart, Mãe em Der Jasager de Kurt Weill, La Mére d’ Iseut de Le Vin Herbé de Franck Martin e Flora de La Traviata.de Verdi. Cantou El Amor Brujo de Falla, Rapsódia para Contralto de Brahms e Serenade to Music de Ralph Vaughan Williams. Em 2008 estreou em Águeda, a Cantata “Alma” de Luís Cardoso com textos de Manuel Alegre. Como divulgadora de Música Portuguesa, participou em inúmeros concertos e recitais em Portugal, Espanha, França, Inglaterra, Bélgica e Brasil. Trabalha regularmente com o pianista Jaime Mota, com quem gravou vários CD´s. Atualmente lecciona no Conservatório de Música do Porto.
 

Mário Marques | Nasceu em 1972 na cidade de Alcobaça. Estudou no saxofone no Conservatório de música de Lisboa. Em 2002 concluiu a licenciatura em saxofone na Escola Superior de Música de Lisboa e em 2105 o Doutoramento na Universidade de Évora.Tem integrado regularmente como músico solista a Orquestra Calouste Gulbenkian, Orquestra Sinfónica Portuguesa, Orquestra Nacional do Porto, Orquestra Metropolitana de Lisboa e Orquestra do Algarve.A solo tocou com Orquestra das Beiras; Banda Sinfónica Portuguesa; Banda Sinfónica da P.S.P. Banda da Armada portuguesa, Sinfonieta de Lisboa e a Banda Sinfónica de Alcobaça.Tem ainda como seus projectos pessoais os grupos Tubax, Rondó da Carpideira, The Postcard Brass Band e o Quarteto de Saxofones Saxofínia, onde para além de músico, trabalha na produção e edição discos.Músico multifacetado e produtor musical de diversos discos tem aplicado essa experiência no estudo da interpretação musical e prática performativa, apresentando artigos em diversas conferências. É professor auxiliar no Departamento de Música e Diretor do Mestrado em Música  da Universidade de Évora . É artista da marca de saxofones Cannonball e D´áddario palhetas.
 

Orquestra Municipal de Águeda (OMA) | surge de uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Águeda e da UBA – União de bandas de Águeda, no sentido de promover a partilha de valores artísticos e o inter-relacionamento entre os músicos filarmónicos de Águeda e ao mesmo tempo apresentar a qualidade artística de excelência que se desenvolve no seio das bandas do concelho. É uma orquestra que reúne intérpretes de todas as Bandas do concelho e funciona por estágios com vista à apresentação de concertos de elevado nível artístico. As suas apresentações iniciaram-se em 2009, seguindo um modelo de direção musical partilhada pelos maestros das bandas do concelho. A partir de 2014 foi adotado o modelo de residência artística, sob a direção de um maestro de referência convidado para o efeito. Para além dos maestros das bandas do concelho (Abílio Liberal, Hugo Folgar, Hugo Oliveira, João Neves, Luís Cardoso, Óscar Matos e Patrick Monteiro e Pedro Neves), dirigiram já a OMA também os maestros João Afonso Cerqueira (2014) - Maestro da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, Norman Milanés (2015) - Maestro cubano residente em Espanha, docente no Conservatório Comarca del Valle de Albaida em Valencia e Alberto Roque (2016) - diretor  Orquestra de sopros da Escola Superior de Música de Lisboa). A OMA apresenta-se em palco com formações várias, na maioria das vezes ultrapassando os 100 intérpretes, com capacidade para a execução de repertório de elevada exigência técnica e artística. Além dos seus estágios anuais, fez uma apresentação extraordinária nas comemorações das Bodas de Prata da UBA em 2013, conjuntamente com o Orfeão de Águeda, o Coro Espranjar e o solista Ricardo Neves. Nas apresentações públicas da OMA têm sido homenageados pela UBA compositores nacionais, reconhecendo o seu contributo para a música de banda. Estes compositores são convidados a dirigir a orquestra na execução de obras de sua autoria. Foram já homenageados Amílcar Morais (2009), Ilídio Costa(2010), Luís Cardoso (2011), Alberto Madureira da Silva (2012), Manuel Ribeiro da Silva (2013), Carlos Martins Marques (2014), Jorge Salgueiro (2015) e Afonso Alves (2016).
 

Pedro Neves | Maestro | maestro titular da Orquestra Clássica de Espinho, assumindo recentemente o cargo de maestro convidado da Orquestra Gulbenkian. Atualmente é doutorando na Universidade de Évora, sendo o seu objeto de estudo as seis sinfonias de Joly Braga Santos. Foi maestro titular da Orquestra do Algarve entre 2011 e 2013, e é convidado regularmente para dirigir a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, a Orquestra Sinfónica Portuguesa,  a Orquestra Metropolitana de Lisboa, a Orquestra Filarmonia das Beiras, a Orquestra Clássica do Sul, a Orquestra Clássica da Madeira, a Joensuu City Orchestra (Finlândia), a Orquestra Sinfónica de Porto Alegre (Brasil) e a Real Filarmonia da Galiza (Espanha). Em 2012 colaborou pela primeira vez com a Companhia Nacional de Bailado dirigindo a Bela Adormecida de P. Tchaikovsky. No âmbito da música contemporânea tem colaborado com o Sond’arte Electric Ensemble, com o qual realizou estreias de vários compositores portugueses e estrangeiros, realizando digressões pela Coreia do Sul e Japão , com o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, e com o Remix Ensemble Casa da Música. É fundador da Camerata Alma Mater, que se dedica à interpretação de repertório para orquestra de cordas, e com a qual tem recebido uma elogiosa aceitação por parte do público e da critica especializada. Pedro Neves iniciou os seus estudos musicais na sua terra natal, estudou violoncelo com Isabel Boiça, Paulo Gaio Lima e Marçal Cervera, respetivamente no Conservatório de Música de Aveiro, Academia Nacional Superior de Orquestra em Lisboa e Escuela de Música Juan Pedro Carrero em Barcelona, com o apoio da Fundação Gulbenkian. No que diz respeito à direção de orquestra estudou com Jean Marc Burfin, obtendo o grau de licenciatura na Academia Nacional Superior de Orquestra, com Emilio Pomàrico em Milão e com Michael Zilm, do qual foi assistente . O resultado deste seu percurso faz com que a sua personalidade artística seja marcada pela profundidade, coerência e seriedade da interpretação musical.
 

Sérgio Carolino | Tubista | Artista Internacional Yamaha, em constante atividade como solista e professor. Recebeu por quatro vezes o Roger Bobo Award Prize for Excellence in Recording e, em Portugal, recebeu o Prémio de Músico Revelação de Jazz 2004, e o Prémio Carlos Paredes. Em 2013, venceu o Prémio SPA 2013 na Categoria de Música Erudita, pelas obras editadas em 2012 e ação divulgadora da música portuguesa, entregue na Gala SPS/RTP. Sérgio tem um vasto leque de interesses e uma curiosidade musical que o leva por diferentes caminhos de expressão musical. Desde 2000, está envolvido em inovadores projetos musicais como os TGB com Mário Delgado (guitarra) e Alexandre Frazão (bateria), 2tUBAS&friends com Anne Jelle Visser (tuba), Duo XL com Telmo Marques (piano), diretor do ensemble português de tubas How Low Can You Go?, European Tuba Trio com François Thuillier (tuba) e Anthony Caillet (eufónio), The Postcard Brass Band, projeto TUBIC com a companhia SA Marionetas de Alcobaça, o projeto TUBAX DUO com Mário Marques (saxofone), e TUBAX TRIO (com Telmo Marques - piano) & Quarteto de Cordas, entre muitos outros. Nos mais recentes projetos incluem-se o ensemble Hangin' from the Strings! (tuba e quarteto/quinteto de cordas), o CONICAL BRASS, o TransAtlantic Tuba Connection, fundou o Trio SubWoofer Trio, o Duo Moderato Tangabile com o pianista/compositor Argentino Daniel Schvetz e mais recentemente Duo Ar. com Maria João. É professor de tuba na ESMAE do Instituto Politécnico do Porto e, desde 2002, tuba solo da Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música. Fundador, diretor artístico e musical do Ensemble Português de Metais MASSIVE BRASS ATTACK! e diretor artístico do Festival e Academia Internacional de Metais Graves de Alcobaça - GRAVÍSSIMO! Foi solista com a Orquestra Sinfónica do Porto Casa da Música, onde estreou Mundialmente o "Concerto para Tuba e Orquestra, Op. 144" de António Victorino D'Almeida, e mais recentemente, o "Concerto para Tuba e Orquestra - Impermanentia" de Paulo Perfeito, sob a direção de Christian Lindberg. Em 2006 estreou a obra "Hangin' from the Strings - Fantasia para tuba, orquestra de cordas e harpa" de Paulo Perfeito, com a Orquestra de Cordas da Universidade de Melbourne inserido no Melbourne International Festival of Brass, (estreia nacional em 2007 com a Orquestra do Algarve). Foi solista com a Fundação Orquestra Estúdio, no âmbito do Guimarães 2012 - Capital Europeia da Cultura, e com a Orquestra Sinfónica Provincial de Santa Fé (Argentina).
 

Orquestra Municipal de Águeda (OMA) |  surge de uma iniciativa conjunta da Câmara Municipal de Águeda e da UBA – União de bandas de Águeda, no sentido de promover a partilha de valores artísticos e o inter-relacionamento entre os músicos filarmónicos de Águeda e ao mesmo tempo apresentar a qualidade artística de excelência que se desenvolve no seio das bandas do concelho. É uma orquestra que reúne intérpretes de todas as Bandas do concelho e funciona por estágios com vista à apresentação de concertos de elevado nível artístico. As suas apresentações iniciaram-se em 2009, seguindo um modelo de direção musical partilhada pelos maestros das bandas do concelho. A partir de 2014 foi adotado o modelo de residência artística, sob a direção de um maestro de referência convidado para o efeito. Para além dos maestros das bandas do concelho (Abílio Liberal, Hugo Folgar, Hugo Oliveira, João Neves, Luís Cardoso, Óscar Matos e Patrick Monteiro e Pedro Neves), dirigiram já a OMA também os maestros João Afonso Cerqueira (2014) - Maestro da Banda Sinfónica da Guarda Nacional Republicana, Norman Milanés (2015) - Maestro cubano residente em Espanha, docente no Conservatório Comarca del Valle de Albaida em Valencia e Alberto Roque (2016) - diretor  Orquestra de sopros da Escola Superior de Música de Lisboa). A OMA apresenta-se em palco com formações várias, na maioria das vezes ultrapassando os 100 intérpretes, com capacidade para a execução de repertório de elevada exigência técnica e artística. Além dos seus estágios anuais, fez uma apresentação extraordinária nas comemorações das Bodas de Prata da UBA em 2013, conjuntamente com o Orfeão de Águeda, o Coro Espranjar e o solista Ricardo Neves. Nas apresentações públicas da OMA têm sido homenageados pela UBA compositores nacionais, reconhecendo o seu contributo para a música de banda. Estes compositores são convidados a dirigir a orquestra na execução de obras de sua autoria. Foram já homenageados Amílcar Morais (2009), Ilídio Costa(2010), Luís Cardoso (2011), Alberto Madureira da Silva (2012), Manuel Ribeiro da Silva (2013), Carlos Martins Marques (2014), Jorge Salgueiro (2015) e Afonso Alves (2016).
 

André Tentúgal | é realizador, fotógrafo, compositor, guitarrista, vocalista e o homem que deu vida ao projeto We Trust. Já trabalhou com bandas como os X-Wife, Old Jerusalem, The Weatherman, Mind da Gap, Os Tornados, Teratron ou Kap Bambino. André Tentugal é provavelmente o realizador mais conhecido ligado à música nacional. Segundo ele, foi uma tremenda surpresa quando após a saída do seu primeiro tema - Time (Better not Stop) - a sua banda foi projetada para os maiores palcos nacionais e tornando-se a sua banda num dos mais relevantes nomes da nova música nacional. Em 2016, Tentúgal decide fazer uma pausa sabática neste projeto e começa a trabalhar em novos projetos musicais a fim de experimentar novas linguagens, sem nunca abandonar o seu trabalho como realizador.

FICHA ARTÍSTICA

Música
Luís Cardoso

Textos
Manuel Alegre

Saxofone Tenor Solo
Mário Marques 

Tuba Solo
Sérgio Carolino 

Mezzo-Soprano solo
Interpretação Margarida Reis

Coros
Coral Polifónico Cantate Iubilo
Coro Juvenil do Conservatório Águeda
Coro Misto da Cruz Vermelha
Coro Sul Family
Grupo Coral da Santa Casa da Misericórdia de Águeda
Grupo Coral Jovem de Arcel
Grupo Coral Ré-Canto
Orfeão de Águeda
Orfeão de Barrô
Orfeão de Recardães
Orfeão do Paraíso Social de Aguada de Baixo
Orquestra Municipal de Águeda com direção de Luís Cardoso

Intervenção vídeo
André Tentúgal

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