A exposição “Pois EU é um outro: Obras da Coleção Norlinda e José Lima” apresenta obras de artistas portugueses e estrangeiros pertencentes ao acervo de arte reunido pelo empresário José Lima, natura de Águeda e radicado em S. João da Madeira. As obras selecionadas abordam assuntos e questões sociais. Os temas representados pelas obras enunciam sentidos políticos e históricos que produzem visões do mundo, permitindo um entendimento das múltiplas realidades da vida quotidiana. O título da exposição cita uma passagem de um poema do escritor francês Jean-Nicolas-Arthur Rimbaud, “pois EU é um outro”, que traduz as complexidades da sociedade que as obras expostas enunciam, seja direta ou metaforicamente, a nível visual, intelectual, emocional e espiritual.
Comissariado: Miguel Amado
Patente de 26 de Maio a 28 de Outubro. Aberto de 3ª feira a sábado, entre as 14H00 e as 19H00, e Domingo entre as 14H00 e as 18H00 (entrada livre).
Sessão de inauguração: 26 Maio | 18h30
Participantes na exposição “pois EU é um outro”
Albano Afonso, André Romão, Andrea Rabat, Artur Barrio, Bindu Mehra, Carla Filipe, Carlos Correia, Carlos Noronha Feio, Charles Juhasz-Alvarado, Cindy Sherman, Cisco Jimenez, Clemens Krauss, Daniel Barroca, Eva Lootz, Francisco Vidal, Gordon Bennett, Harmen de Hoop, Joana Vasconcelos, João Louro, Jonathan Meese, José de Guimarães, Leon Golub, Manuel Botelho, Mário Macilau, Miguel Palma, Mel Bochner, Mudaulane, Muntean/Rosenblum, Musa paradisiaca, Nicholas Hlobo, Rigo 23, Rinus Van de Velde, Robert Combas, Robert Longo, Tatjana Doll, Tracey Moffatt, Travis Somerville, Yonamine
Coleção Norlinda e José Lima
A Coleção Norlinda e José Lima, desenvolvida pelo empresário José Lima, natural de Águeda e radicado em S. João da Madeira, começou em inícios da década de 1980. Atualmente, compõe-se por aproximadamente 1.000 obras de cerca de 250 artistas. O acervo traça uma panorâmica da arte portuguesa e internacional desde a Segunda Guerra Mundial, com ênfase nos últimos 25 anos, e define-se pela multidisciplinaridade, ecletismo em termos de estilos e temas, e constituição de núcleos autorais.
Miguel Amado
Miguel Amado é comissário de exposições. Do seu percurso profissional, destacam-se cargos em instituições como o Middlesbrough Institute of Modern Art e a Tate St Ives (ambas em Inglaterra), o Abrons Arts Center (Nova Iorque) e o Centro de Artes Visuais (Coimbra). Como freelancer, destacam-se projetos como o Pavilhão Português na Bienal de Veneza de 2013 e colaborações com instituições e eventos como o Museu Coleção Berardo (Lisboa), a apexart (Nova Iorque) e a Frieze Projects na Frieze London (Londres). Estudou no mestrado em Curating Contemporary Art do Royal College of Art (Londres).